quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A formiguinha do Partido Democrata


15.000 já passaram por aqui :)

Portugal é o terceiro país da OCDE onde a abstenção mais subiu desde 1980, depois da Coreia do Sul e dos EUA.

Em todos estes países existe um rotativismo partidário em volta de dois partidos dominantes. No caso português existe ainda um partido pendura, aliás em risco de desaparecer depois do colapso do governo atual. Chama-se CDS/PP...

O bi-partidarismo aguenta-se enquanto há um bolo suficientemente grande para alimentar quem está no governo e quem está na oposição. Quando o bolo foi já todo comido, a coisa muda de figura.

Sob pena de caminharmos para a confusão que chama salvadores da pátria, a única via para retemperar a democracia é um ato de vontade determinado e transparente que culmine da formação de uma ou mais novas formações partidárias que trabalhem para contarem com a confiança da maioria dos portugueses para a difícil missão de governar.

O Partido Democrata, se souber atrair os movimentos dispersos que contestam o impasse democrático atual, e se souber convencer muitos daqueles que hoje olham para os seus partidos de sempre como cadáveres adiados, é uma proposta e uma hipótese realista de contribuir —a partir das alavancas do poder— para uma correção do regime, pondo fim a décadas de populismo partidário irresponsável.

Precisamos de mais democracia e de mais liberdade, de mais transparência e de mais responsabilidade. E precisamos de melhorar as instâncias participativas da decisão democrática

António Cerveira Pinto
para o Partido Democrata

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