terça-feira, 1 de outubro de 2013

Porto: uma lição liberal

Candidato independente vence contra todas as previsões manhosas
Do álbum da candidatura no Facebook
PSD, primeiro partido do sistema a entrar decomposição

DESTRUIR A CLASSE MÉDIA E CONTAR COM O NORTE É UMA IMPOSSIBILIDADE LÓGICA HOJE EVIDENTE

Grupos de Cidadãos são a quarta força eleitoral do país, à frente do CDS/PP e de um Bloco de Esquerda que se esfumou de vez no éter do seu populismo imberbe. Mas a abstenção, a que em bom rigor devemos somar os votos brancos e uma parte dos nulos, representa a primeira força anti-sistema de um regime caduco que precisa de mudanças urgentes e radicais.

Eleições Autárquicas, 2013
(dados atualizados em 1/10/2013, às 11:09; ver sítio da DGAI)
Câmara Municipal ; Assembleia Municipal ; Assembleia de Freguesia
  • Inscritos: 9.497.404 — dos quais 894 mil são eleitores fantasma
  • Votantes:  4.995.174 (52,60%)
  • Abstenções: 47,40% (ou 38% se retirarmos os eleitores fantasma)
  • PS = 36,25% ; 34,95% ; 34,69%
  • PSD = 16,69% ; 16,28% ; 16,31%
  • PCP-PEV = 11,06% ; 11,98% ; 11,94%
  • PPD/PSD.CDS-PP = 7,59% ; 7,53% ; 7,27%
  • Grupos de Cidadãos = 6,90% ; 6,52% ; 9,56%
  • Voto em branco: 3,87%
  • Voto Nulos: 2,95%
  • CDS-PP = 3,04% ; 3,20% ; 2,78%
  • B.E. = 2,42% ; 3,15% ; 2,31%


As eleições de ontem ditaram aonde fica a Casa de Partida da mudança de regime e da profunda revisão constitucional a que é urgente dar início:
  1. Mais seriedade, transparência e coragem no exercício do poder e no exercício do serviço público;
  2. Convocar a maioria potencial do eleitorado para uma revolução constitucional, de que estas eleições são o primeiro passo;
  3. Elevar as regiões de Lisboa e do Porto à categoria de regiões autónomas, com as mesmas prerrogativas de auto-governo que hoje têm as RA da Madeira e dos Açores;
  4. Diminuir o número de deputados e em geral o pessoal político-partidário remunerado por todos nós;
  5. Redistribuir justamente o esforço da dívida e apostar na Europa para uma renegociação à escala europeia e mesmo global do pandemónio criado pelo setor financeiro, pelas burocracias partidárias e elites rendeiras de todo o mundo;
  6. Avançar com uma Plataforma de Cidadãos Independentes nas próximas Eleições Europeias.
António Cerveira Pinto

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